PARADOS PARA PRESSIONAR .


13 Mai 2014

Ao menos sete sindicatos anunciam paralisações até a Copa do Mundo como forma de reivindicar melhores condições


 No momento em que os holofotes do mundo se voltam para o Brasil — e para tudo que está em torno das 12 cidades-sede da Copa do Mundo —, diversas categorias profissionais se organizam para cruzar os braços e pressionar governos e patrões por melhores condições de trabalho. Das missões diplomáticas do Brasil aos museus federais, pelo menos sete sindicatos estão decididos a reivindicar reajustes salariais e outros benefícios por meio de paralisações. Se realmente forem levadas a cabo, essas greves poderão afetar não só o vaivém da Copa do Mundo como também a imagem de ordem que o Brasil pretende passar para o mundo durante o evento. Já a partir de amanhã, os turistas que procurarem os consulados brasileiros poderão encontrar funcionários parados, negando emissão de vistos. Os que forem aos aeroportos poderão enfrentar a lentidão proposital das operações-padrão. Aqueles que chegarem ao Rio poderão conviver com uma paralisação de ônibus e ver crianças sem aula circulando pelas ruas. Também não terão acesso a uma parte relevante das instituições culturais. Já estão fechados por greve o Museu da República e o Nacional de Belas Artes, ambos na capital, e o Imperial, em Petrópolis. E, enquanto o calendário de paralisações se consolida, governos e empresários agendam reuniões de classe e buscam acordos. Em alguns casos — como o da Educação — até mesmo o Supremo Tribunal Federal (STF) deverá entrar em ação como mediador. Tudo pela Copa. 

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